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Nota sobre o cancelamento do Carnaval 2020

Assim como em muitos municípios do Estado do Espírito Santo, Mimoso do Sul não terá a realização do Carnaval no ano de 2020. Segundo declaração do Prefeito Municipal de Mimoso do Sul, Angelo Guarçoni (Giló), os motivos estão relacionados a falta de recursos, queda de receita e insegurança, já que a maioria do contingente policial segue aos balneários para apoio.

O Prefeito Municipal explica e exemplifica os motivos da atitude do cancelamento da festividade:

“Amigos mimosenses e visitantes, atravessamos grandes dificuldades financeiras oriundas da queda de receitas e pagamentos que precisam ser executados com maior agilidade onde precisamos priorizar as situações mais importantes e essenciais em outros setores.

Pelos motivos que iremos citar abaixo é que decidimos CANCELAR O CARNAVAL de 2020 com o pensamento voltado à responsabilidade com os cofres públicos, no último ano de mandato que deve ser cumprido à risca a Lei de Responsabilidade Fiscal. Em nossa primeira gestão, incentivamos e valorizamos o evento todos os anos porque a alegria é fundamental, porém isso só acontece quando é possível.

Uma questão de grande importância que deve ser mencionada é sobre a segurança dos mimosenses e visitantes porque a maior parte do efetivo policial segue em trabalho atendendo os carnavais no litoral. Um contingente mínimo no município pode causar sérios problemas aos foliões e Mimoso do Sul não pode ficar tão desguarnecido.

Foi publicado no Site CNM – Confederação Nacional dos Municípios – uma matéria explicativa sobre a extrema dificuldade que assola as gestões municipais com fatos e previsões bem pessimistas, onde destacamos:

• As despesas que aumentam em proporção às receitas;
• O custeio da máquina cresce diariamente;
• Cálculos da equipe técnica da CNM, o impacto estimado na despesa de pessoal pode alcançar R$ 8,7 bilhões, o que poderá ter grande influência nos limites de gasto total com a folha de pagamento imposta pela Lei Complementar 101/2000 (LRF), fato este ainda mais preocupante por ser o último ano de mandato dos atuais gestores.
• O FPM no começo deste ano está com um comportamento negativo, ou seja, estão sendo transferidos menos recursos que no mesmo período do ano passado. Nos primeiros dois decêndios de janeiro, o FPM está menor em 8,45%, ou seja, menos R$ 464,8 milhões. E, de acordo com a previsão da STN, o repasse do FPM do terceiro decêndio será de R$ 2.619.168.000, em valores líquidos. Se esse valor se concretizar, o mês de janeiro fechará com um total repassado de R$ 8,309 bilhões, valor que apresenta uma queda de 15,2% se comparado com o valor executado no mesmo mês do ano passado.

Pelos motivos expostos acima, pedimos a compreensão de todos!”

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