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Patrimônio Cultural

Casarão da Fazenda do Centro

Marco histórico da colonização de Castelo pelos desbravadores portugueses, escravos negros e trabalhadores italianos, o Casarão da Fazenda do Centro reflete a imponência dos áureos tempos do café. Fundada em 1845, por Antônio Vieira Machado, a fazenda recebeu o nome devido a sua posição geográfica, que a tornava um ponto de encontro obrigatório dos demais fazendeiros da região para os negócios, festas e comemorações religiosas.

Tombado como Patrimônio Cultural pelo Decreto Municipal nº 1.388, de 04 de Junho de 1989 e pelo Conselho Estadual de Cultura em 17 de Abril de 1984.

Escola Madalena Pisa

O prédio foi inaugurado em 12 de outubro de 1938 para abrigar o Gymnasio Municipal de Castello que, no ano de 1944, passou a se chamar ´´Colégio João Bley“.

Sua história se confunde com a própria história do município, e por seus bancos passaram ilustres filhos da nossa terra. Desde o ano de 1955 é sede da Escola Madalena Pisa.

Madalena Pisa era filha de Italianos, nasceu no município de Itapemirim, no Estado do Espírito Santo, em 09 de fevereiro de 1900, e foi alfabetizada pela própria mãe. Dedicou toda a sua vida ao magistério, fundando escolas e ocupando cargos de elevado destaque no cenário estadual. Faleceu em 28 de dezembro de 1979, em Vitória.

O prédio foi tombado como patrimônio histórico-cultural do município em 1989, pelo Decreto nº 1.386.

Grupo Escolar Nestor Gomes

O Grupo Escolar Nestor Gomes foi a primeira escola criada no Distrito de Castello, sendo batizada, inicialmente, de ´´Escolas Reunidas de Castello“. Sua construção teve início em 1923, e, já em 1924, o Presidente do Estado do Espírito Santo, Senhor Florentino Avidos (1924-1928), assinou o Decreto nº 6.477, alterando o nome para Grupo Escolar Nestor Gomes.

Nestor Gomes, nasceu em Conceição de Macabu, Rio de Janeiro, no ano de 1875. Foi Presidente do Espírito Santo durante os anos de 1920 a 1924. Em Castelo exerceu a função de guarda-livros e foi proprietário de terras. Faleceu em 1941, e é até hoje considerado um dos políticos mais honestos da história capixaba. A escola funciona até os dias atuais atendendo alunos da rede municipal que cursam o Ensino Fundamental.

O prédio foi tombado como patrimônio histórico-cultural do município em 1989, pelo Decreto nº 1.385.

Gruta do Limoeiro

A gruta localiza-se a 15 quilômetros da sede do município, no distrito de Limoeiro, com acesso pela Rodovia ES 116, que liga Castelo à cidade de Venda Nova. É um patrimônio histórico estadual, tombado através de Resolução n° 1/84 do Conselho Estadual de Cultura, publicado no Diário Oficial em 18/01/84. Inscrito no Livro de Tombo Paisagístico Científico em 08/03/84, páginas 1 V e 2, sob o n° 2. Também é tombada como patrimônio histórico-cultural do município pelo Decreto 1.387, de 04 de junho de 1989.

Estudos realizados comprovam vestígios da presença humana no local desde 5.000 anos atrás, até o período ceramista, o que a torna a mais importante área de estudos sobre a pré-história do Espírito Santo.

Habitação dos índios Puri-Coroados, a gruta já foi palco de intensas batalhas entre os habitantes nativos da região e o colonizador branco em busca de riquezas. O mais sangrento deles ocorreu no ano de 1771 e foi favorável aos índios, que impuseram aos invasores uma humilhante derrota, obrigando-os a fugir da região.

A religiosidade também é forte no local. No dia 11 de fevereiro é realizada a festa com missa à entrada da gruta, onde existe um pequeno altar com a imagem de Nossa Senhora de Lurdes.

Igreja Matriz Nossa Senhora da Penha

No centro da cidade, erguida em terreno ligeiramente elevado, está a monumental Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha. Sua construção teve início no ano de 1955 e foi concluída em 1965, contando com a participação voluntária da população local, composta em sua maioria por descendentes de italianos. Destaca-se pela beleza de seus vitrais e pela imponência de suas torres sinaleiras.

A igreja Matriz é patrimônio cultural tombado pelo Conselho Estadual de Cultura – CEC, processo nº 04/98, Resolução nº 02/1998 – Conselho Estadual de Cultura. Inscrito no Livro do Tombo Histórico, nº 83, às folhas 9v e 10; no Livro do Tombo Belas Artes, nº 185, às folhas 30v e 31.



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